S.Paulo - capela do cemitério antes de recuperado
A Comissão Diocesana de Arte Sacra de
Bragança-Miranda pretende criar na vila de Sendim, Miranda do Douro, um Centro
de Conservação e Restauro de Arte Sacra. Um projeto que vai de encontro às
necessidades atuais, dado que as intervenções que ocorrem nas Igrejas
acontecem, muitas vezes, sem qualquer tipo de apoio especializado nem
supervisão, e os restauros efetuados em imagens, esculturas e pinturas são, em
boa parte, realizados fora da região. Numa diocese tão rica em Arte Sacra não
faz sentido que as nossas imagens tenham de ser transportadas para Braga, Viana
do Castelo do Castelo ou Santarém, quando podem ser recuperadas aqui. Além da
riqueza que este Centro pode gerar, ali vão nascer entre 3 a 5 postos de
trabalho especializados, o que é muito importante para a vila de Sendim. A
vertente formativa do projeto pretende criar mais equipas que possam responder
às necessidades da região mas também atuar noutras zonas do país.
“Este Centro de Restauro de Arte Sacra
nasce com a finalidade de proteger e salvaguardar futuras intervenções no vasto
património cultural da Diocese”, explica o padre António, presidente da Comissão
Diocesana de Arte Sacra e dos Bens Culturais da Igreja.
A ideia é contratar técnicos
qualificados em escultura e pintura numa tentativa de salvaguardar o
património, contudo a pretensão é também criar parcerias com empresas locais
que estejam habilitadas para a intervenção Patrimonial.
A Comissão Diocesana de Arte Sacra vai
ainda dispor de todo o inventário do património móvel já elaborado, devendo
providenciar todos os trâmites necessário para concluir o mesmo, uma vez que
este inventário ainda não está feito ou totalmente concluído nalguns
Municípios.
Este projeto pretende dar um
contributo primordial para o desenvolvimento do turismo e da cultura Diocesana
da região.
O Centro de Restauro de Arte Sacra, de
acordo com o projeto já candidatado aos apoios comunitários, vai custar cerca
de 90 mil euros.
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